Com
a queda do regime islâmico no Egito os cristãos estão tentando uma
reconciliação. O golpe militar derrubou o então presidente Mohamed Morsi,
despojando o islamitas do poder político. Os cristãos coptas comemoraram o fim
do regime de Morsi, mas em carta mostraram compaixão com os muçulmanos que
foram derrotados pelo golpe. “Sentimos a dor dos que se consideram derrotados e
que agora temem a marginalização e alienação”, escreveu o arcebispo Angaelos,
representante da Igreja Copta Ortodoxa no Reino Unido.
O
bispo afirmou que este sentimento de derrota já foi sentido pelos cristãos
egípcios por diversas vezes nos últimos séculos e que agora a população precisa
se unir e pensar em um futuro diferente. "Precisamos agora é de encontrar
uma forma de acolher estes importantes membros da comunidade, bem como todos os
egípcios, confirmando que o único caminho é o de reconciliação e unidade”.
Angaelos
também escrevendo pedindo paz, para que cessem os conflitos entre muçulmanos e
cristãos. “Rezamos para que não se derrame mais sangue, não haja mais luto nas
famílias ou comunidades, nem mais violência e que a cooperação e colaboração se
tornem princípios fundamentais ao longo deste processo formativo”, disse.
Antes
da divulgação da carta, pelo menos uma igreja copta foi incendiada por
islamitas enfurecidos. O ataque aconteceu na aldeia de Delgia que fica a 60
quilômetros de Mynia. No Egito os cristão são minoria religiosa, tendo 10
milhões de fiéis. A quantidade de cristãos no Egito é a maior em todo o Oriente
Médio. Com informações Renascença.
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