Amanhã (8), o grupo da Comissão Nacional da Verdade
estará se reunindo para investigar a atuação das igrejas católica e evangélica
no período da ditadura militar brasileira. A investigação será coordenada por
Paulo Sérgio Pinheiro, tendo apoio de pesquisadores autônomos e teólogos que
foram convidados para fazer parte deste trabalho que tem como objetivo
identificar os participantes e os combatentes desse serviço.
A ideia é encontrar os religiosos que resistiram à
repressão da época e também encontrar aqueles que colaboraram com os militares.
Um dos primeiros religiosos a prestar depoimentos será Anivaldo Padilha, o
evangélico frequentava uma igreja e foi delatado por seus pastores durante a
ditadura. Ele foi preso, torturado e partiu para o exílio.
Padilha era casado e sua esposa estava grávida, a
criança nasceu quando ele estava fora do Brasil e só foi conhecer seu pai aos
oito anos. Essa criança é Alexandre Padilha, hoje ministro de Saúde.
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