Obreiros sustentados com ajuda da igreja de Várzea
Paulista e Maceió falam das dificuldades e avanços do trabalho
A família do pastor Azevedo - que atua na obra
missionária nos Estados Unidos - enviou recentemente ao Portal AD Alagoas
notícias sobre o trabalho no país. Eles são sustentados com ajuda da igreja de
Várzea Paulista, em São Paulo, e da igreja em Maceió. Em um relatório, o pastor
conta sobre as dificuldades enfrentadas e os avanços em meio as lutas. Confira
o texto abaixo.
"A cada mês que completamos no campo
missionário olhamos para todos os acontecimentos, para as lutas, para as
dificuldades que nos sobrevêm, e o que resta após alguns minutos de reflexão é
um único sentimento, que até aqui nos ajudou o Senhor.
Agradeço a Deus pela vida de nosso Pastor Alberto
Resende, pastora Sara, pela igreja Assembleia de Deus de Várzea Paulista- SP,
pela igreja Assembleia de Deus em Maceió-AL, presidida pelo amado pastor José
Neco, pela vida de nosso diretor de missões Pr. Alexandre Flausino e sua
equipe, pela dedicação e esforço dos pastores e promotores de missões, efim,
agradecemos a Deus pela vida de todas as pessoas que estão envolvidas e
comprometidas com o Projeto Flórida. Que Deus em Cristo vos abençoe e vos dê a
devida recompensa pelo apoio e forma digna com que vocês nos tem tratado.
Amados, os meses de junho, julho e agosto são os
meses mais difíceis para realizarmos os trabalhos neste lugar. Estamos no verão
e em férias escolares, uma vez que o ano letivo aqui nos Estados Unidos inicia
em setembro. Em razão dos pais trabalharem muito e não terem tempo para estarem
com seus filhos, eles prometem que nas férias levarão os seus filhos para
passearem. Neste período com o horário de verão o dia começa a escurecer às
20h30, então os pais esquecem que tem cultos e vão para as praias, parques de
diversões, viajam aos finais de semana e se lembram do pastor somente quando
acontece algum problema ou quando termina o dinheiro.
Muitas vezes nestas viagens longas, perdem seus
trabalhos, não ofertam, não dizimam e voltam pedindo orações para Deus lhe
abrir novas portas de trabalho, desesperados com o término do dinheiro.
Tudo isso faz parte de uma cultura materialista, de
uma má formação religiosa, onde o ter é mais importante que o ser. Diante
dessas situações, se o Senhor não colocar amor em nossos corações e não
acreditarmos naquele que os chamou desistimos de tudo.
E confesso que às vezes é necessário muito amor e
paciência para suportarmos algumas situações. Entendemos que fomos chamados
para pregar a genuína palavra de Deus, para influenciar, para mudar situações
através da ação regeneradora do Espírito Santo, o único que pode convencer o
homem do pecado, da justiça e do juízo.
No primeiro domingo do mês realizamos uma bela
confraternização da Escola Bíblica Dominical, num belo parque bíblico da
cidade. Criamos uma disputa muito saudável na Escola Bíblica Dominical através
de pontuações, e combinamos que a classe que fosse derrotada deveria fazer um
churrasco e servir a classe vitoriosa sem que esta tivesse trabalho algum.
Resultado, a classe masculina perdeu e tínhamos que cumprir com o combinado.
Neste parque existe um local com uma ampla
cobertura, nos programamos e fizemos um culto abençoadíssimo, chamando a
atenção de muitos que estavam presentes no local, e com certeza, sempre que
isso ocorre, divulgamos os trabalhos da igreja e vamos ficando cada vez mais
conhecidos na cidade.
Queridos irmãos, muitas vezes mostramos nos
relatórios que estamos em algumas festas ou eventos, mas tudo isso faz parte de
uma estratégia para ficarmos conhecidos, para que possamos divulgar os
trabalhos da igreja e também anunciarmos a palavra de
Deus, pois só conseguiremos anunciar o evangelho de
Cristo se conhecermos as pessoas.Como comentamos em relatórios anteriores, aqui
tem pouquíssimas pessoas nas,ruas em razão de não existir transportes públicos,
não existem grandes aglomerações de pessoas em pontos de ônibus ou estações, e
nos lugares privados somos proibidos de fazer evangelismo.
Na foto abaixo estamos na formatura do jovem Yuri,
novo convertido que será policial. Seu pai estava viajando a trabalho, sua mãe
estava no hospital acompanhando sua irmã, também nova convertida, que havia
passado por uma cirurgia. Foi muito emocionante, levamos seus dois irmãos
menores e mais um grupo de irmãos da igreja, na hora que lhe apresentaram o
mesmo pensou que não haveria ninguém para prestigiá-lo, quando um grupo de
pessoas gritaram seu nome e lhe aplaudiram. Sendo ele novo convertido, pôde
entender que existe uma igreja e uma família missionária que o ama.
Pela infinita bondade de Deus realizamos o primeiro
culto em língua hispana do início ao fim. Convidamos um casal abençoado para
louvar (Davi e Jaedna), convidamos um pregador do Texas ( Pr. Gezer). Foi uma
benção, realizamos o evangelismo com alguns jovens da igreja, saímos convidando
em restaurantes que nos permitiram e em locais de grande aglomeração de
hispanos. Recebemos muitas visitas e para glória do Senhor uma família aceitou
a Jesus como Salvador.
Queremos implantar a igreja de língua hispana,
queremos não, vamos implantar em nome de Jesus. Por favor, nos ajude em oração.
Muitas são as barreiras. Até mesmo dentro de nossa igreja temos irmãos que não
concordam e que acham que os hispanos devem procurar as igrejas existentes de
língua hispana, muitos ainda carregam um sentimento egoísta, não entendendo que
almas não têm nacionalidade e que Jesus comprou com seu sangue para Deus,
homens de todas as tribos, língua, povo, raça e nação. (Ap. 5.9)
Fonte:AD ALAGOAS
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