Malaika foi baleada na cabeça e no pescoço e
recebeu uma facada na mão e na coxa.
Malaika sobreviveu milagrosamente ao massacre de
Riketa no início deste ano, quando sua comunidade foi atacada. Cinquenta e duas
pessoas, a maioria mulheres e crianças da aldeia Orma, foram mortas e centenas
feridas por homens armados da tribo Pokomo, em 22 de agosto.
A aldeia Orma situa-se no distrito do Rio Tana. A
maioria das terras do rio Tana são ocupadas e cultivadas pelos Pokomos. A época
de estiagem e seca chegou trazendo consigo dificuldade no fornecimento de água
para o gado, o resultado disso, foram conflitos violentos entre os grupos da
região.
Malaika foi baleada na cabeça e no pescoço e
recebeu uma facada na mão e na coxa. O tratamento teve muito sucesso e ela teve
alta do hospital em setembro de 2012. No entanto, posteriormente ela começou a
sentir dores de cabeça resultantes do ferimento que recebera.
Uma parceira da Portas Abertas do Quênia (ODI),
Lea, que serve em uma comunidade de povos não alcançados no Norte do país,
hospedou mais de 48 cristãos em sua casa, incluindo Malaika e sua família,
desde que os confrontos tribais começaram.Quando as dores de cabeça
persistiram, Lea levou Malaika ao hospital para novas avaliações médicas. Depois
de raios-X e uma tomografia, os médicos a encaminharam para um Hospital
Provincial.
Uma cirurgia urgente foi recomendada pelo
neuro-cirurgião, mas a lista de espera era muito longa. O hospital só tinha
data disponível para, no mínimo, duas semanas depois.
Mas, o Senhor graciosamente interveio. Na mesma
noite Malaika recebeu instruções do enfermeiro para que não comesse nada.
No início da manhã seguinte, Malaika foi levada
para uma cirurgia no cérebro. O cirurgião relatou mais tarde que eles haviam removido
um cisto de seu cérebro, onde a bala tinha atravessado e que a operação tinha
sido um grande sucesso.A história de Malaika incentivou muitos muçulmanos a
buscarem oração dos cristãos.
Lea está muito feliz e grata a Deus por todos os
muçulmanos que bateram em sua porta. Ela também expressa sua gratidão à ODI
(Portas Abertas Internacional) por apoiar seu ministério de ajudar pessoas como
Malaika. Um senhor que teve que fugir por causa dos ataques ficou tão
traumatizado que se recusou a voltar para sua casa no delta do rio Tana.
Fonte: AD
ALAGOAS
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