David é
considerado um homem idoso. Ele veio para a fé em Cristo já avançado em idade.
Apesar das circunstâncias difíceis que enfrenta como ex-muçulmano, ele continua
a aproveitar todas as oportunidades possíveis para ser uma testemunha do amor e
da fidelidade de Deus Certa manhã de uma sexta de fevereiro passado,
muçulmanos extremistas atacaram David U e outros cristãos que ele discípula, na
Etiópia. Pelo menos duas casas foram queimadas e David sofreu um ferimento na
cabeça, causado por um facão.
Um
colaborador da Portas Abertas falou ao telefone com a família de David enquanto
eles o levavam para ser tratado em uma cidade vizinha, maior. Também conversou
com David que, por conta do ocorrido, mal conseguia se expressar. Sob tais
circunstâncias, a Portas Abertas logo fez planos de visitar o cristão no
hospital.
Ao
chegar, o representante da Portas Abertas percebeu que David estava melhorando
e, por isso, agradeceu ao Senhor. Uma pequena cirurgia foi realizada em sua
cabeça, e os exames não revelaram fraturas. Agora, ele precisa se recuperar das
dores dos ferimentos e do trauma emocional que tanto o aflige.
"Eles
apontaram armas para mim. Fui cercado e apanhei com paus, fui ferido com um
facão. Pensei que morreria," compartilhou ele.
Situações
como essa não são raras no país. Há anos, o grupo de cristãos que mora no mesmo
vilarejo que David vem enfrentando forte hostilidade de seus vizinhos. Porém,
mesmo assim, eles têm mostrado persistência em compartilhar o amor de Cristo
com quem estiver disposto a ouvi-los. Além disso, fazem o bem para a
comunidade, oferecendo uma escola aos moradores – muito necessária já que a
aldeia é isolada.
Através
do suporte de parceiros ao redor do mundo, a Portas Abertas tem sido capaz de
se envolver com esta comunidade cristã já há muitos anos. O apoio de irmãos de
diversos países tem sido refletido não só no suporte a David e às necessidades
físicas e espirituais de sua família, como também no estabelecimento de um
projeto de desenvolvimento comunitário a longo prazo.
A
participação ativa de cristãos que oram, contribuem e divulgam a causa por meio
da Portas Abertas mostra à Igreja Perseguida que, de maneira alguma, ela não
está só. Há um Corpo de Cristo que permanece como base de apoio, mobilizando
esforços para trazer esperança aos irmãos perseguidos.
"O
Senhor me deu outra chance de servi-lo. Na noite escura, ouvi os disparos perto
de mim, mas eles não me atingiram. Eram mais de 30 agressores. Somente pelas
orações e a ajuda de outros cristãos, chegamos até aqui. Só posso entender que
Deus quer que eu continue o trabalho. Ainda há muito que fazer", concluiu
David.
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