Não é a 1ª vez
que os católicos se unem aos evangélicos nas questões que envolvem princípios
cristãos
Evangélicos
e católicos na Câmara se uniram para lutar em favor da vida. Os líderes
cristãos protocolaram esta semana um pedido para abrir uma Comissão Parlamentar
de Inquérido (CPI) sobre o aborto e também para aprovar o chamado Estatuto do
Nascituro.
As
propostas vêm com em meio às discussões sobre o novo Código Penal, que propõem
mudanças que incluem o acréscimo de mais opções de aborto além das existes no
Código atual. Segundo o presidente da bancada evangélica, deputado João Campos
(PSDB-GO), o objetivo da CPI é de apurar o financiamento do aborto no Brasil,
tanto por instituições internacionais, quanto pelo governo da presidente Dilma
Rousseff. “Além disso, vamos investigar o comércio de produtos abortivos e as
clínicas que fazem o aborto”, disse ele, segundo o IG.
O
pedido obteve a assinatura de mais de 200 deputados e foi enviado ao presidente
da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A mobilização é também parte de
uma ação estratégica dos religiosos para que as mudanças atualmente analisadas
pela comissão especial no Senado, não atentem contra a família, a vida ou a
liberdade de expressão ou religiosa.
Com
relação ao Estatuto do Nascituro, o projeto de 2005 que visa garantir a
proteção integral ao nascituro, voltou à tramitação e vai ser analisado pela
Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. A proposta foi primeiramente
apresentada na legislatura passada pelo então deputado kardecista Luiz Bassuma
(PV-BA). Ela terá que passar ainda pelas comissões de mérito e pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, antes de ir para o Plenário. “Para nós
e para os católicos, a vida começa na concepção e por isso vamos lutar juntos
por esse direito”, disse o deputado João Campos.
Segundo
o deputado, a proposta recebe o apoio da Confederação Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB). Não é a primeira vez que os católicos se unem aos evangélicos
nas questões que envolvem seus princípios cristãos. Membros das duas vertentes
cristãs já se uniram várias vezes para protestar contra o aborto, casamento gay,
legalização da machonha, entre outros.
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