Situado na Península Arábica, a paisagem do Iêmen
consiste, basicamente, em um deserto. A principal fonte de renda do país vem de
sua indústria de petróleo. No entanto, a pobreza é um grande problema: um em
cada três iemenitas está desempregado.
Quando os ventos da Primavera Árabe chegaram ao
Iêmen, o governo utilizou-se de violência excessiva para reprimir os
manifestantes. Como resultado de toda essa agitação, muitos estrangeiros,
incluindo os cristãos, deixaram o país.
Nesta nação do Oriente Médio, a família e o governo
são as principais fontes de opressão e perseguição aos cristãos. A Constituição
declara que o islamismo é a religião do Estado, e que a Sharia (lei islâmica),
é a fonte de toda a legislação. O governo proíbe a pregação da Palavra de Deus
aos muçulmanos.
Há um ano, o cristão Joel, professor de língua
inglesa, foi morto a tiros por pistoleiros, em Taiz, a segunda maior cidade do
Iêmen. Joel dirigia-se ao trabalho em uma manhã de domingo quando foi atacado
por homens armados. O Ansar al-Sharia, grupo militante ligado a Al-Qaeda,
assumiu a responsabilidade do ataque “em resposta a um projeto ocidental para
pregar o cristianismo aos muçulmanos”.
O número de cristãos ex-muçulmanos é estimado entre
500 e 1000. Eles não são autorizados a ter seus próprios encontros, por isso,
são obrigados a reunirem-se em locais secretos.
Anualmente, cerca de cinco ou seis cristãos são
presos por um período que varia de alguns dias até seis meses. Muitas vezes,
eles não são oficialmente acusados, o que torna mais difícil comprovar que eles
estiveram detidos devido à sua fé cristã.
Ore pelos cristãos, principalmente por muçulmanos
que aceitaram a Jesus. Peça para que Deus os proteja de todo mal e que eles
possam firmar, cada dia mais, a sua fé no Senhor.
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